terça-feira, 3 de abril de 2007

Um Vírus

Um vírus
corrói meu lar mas íntimo
faz de meu ser um ser ínfimo
mas não desisto e rimoe afirmo
que meus anti-corpos
fazem versos-antídoto
que me curam
que me des-matam
por que tenho morridoa
os poucos

Esse vírus é muito
macroscópico
ele come,fala, anda,
grita, mata
mata-me
com suas atitudes
pervertidas

Mas, fico assustado, por que
esse vírus é canibal
e destrói aos seus semelhantes
pensando em sempre se sobrepor
Me causa ainda mas terror o fato
de ter consciência que pertenço à essa espécie.

Um comentário:

Anônimo disse...

E viva a bio-poesia! Adoro esse estilo, mistura de conhecimentos, interdisciplinaridade!